sábado, 11 de dezembro de 2010

O Mundo Não É das Mulheres Mas Devia Ser

A sociedade está chegando a um impasse.
Estamos no limiar de uma civilização com uma outra que não sabemos como será, mas que com certeza está vindo.
É tudo paradoxal. O desenvolvimento que o mundo precisa, provoca sua destruição. A economia mundial depende diretamente de consumirmos porcaria desnecessária e produzirmos lixo que não temos onde botar, além de poluição, dilapidação dos recursos naturais e destruição da natureza.
A sociedade produz também desagregação familiar, toxicomanias, aumento da criminalidade, psicopatologias, aberrações sexuais, falta de ética, etc.
Não é por causa do sistema capitalista. Na China e na União Soviética com a desculpa que estariam construindo um sistema mais humanizado assassinaram mais de 30 milhões de pessoas em cada país. Que estranho, para humanizar começa desumanizando. E as chacinas étnicas na África? E as guerras entre povos irmãos?
A questão não é o sistema, nem o local. Botou gente complica. E quando digo botou gente, leia-se botou homem.
A administração do planeta é masculina; exploradora, conquistadora, competitiva, destrutiva, egoísta, imediatista. Essa é a nossa maneira. Agora precisamos da mulher, com seu jeito feminino, dócil, gostoso, acolhedor.
A sociedade e o planeta não aguentam mais destruição. Só a mulher com sua compreensão, flexibilidade, generosidade, com sua preocupação em preservar, com sua visão sempre a frente, pode dar jeito.
Não a mulher masculinizada na sua alma. Essa é pior do que homem. Quer utilizar nossas armas e acaba fazendo pior. É mais machista ainda.
Eu falo é da mulher singela, que não precisa ser autoritária para ter autoridade, que não precisa gritar para se fazer ouvir. Aquela que com um olhar, um sorriso, um trejeito, se faz entender.
Que bom que essa mulher ainda existe, e eu sempre a encontro.
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