sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Eu Sou Rio

Me espanto
E do espanto canto
Em qualquer canto
Porque do Leme ao Pontal
Não existe nem bem nem mal.
E em cada esquina
A mina, a menina
A mulher
Não uma qualquer
Tem um abraço, um amasso
Que quando desfaço
Tô pronto
Pro que der e vier.
E nas contra-adições
Contra-subtrações
Contra-divisões
Contra-multiplicações
Me vejo sorrindo
Mesmo com beijo partindo
E indo
Junto contigo
Por isso junto comigo
Pouco me importando
O apocalipse
O fim do universo
Mas apenas o verso
Que me lembra a luz
Que me lembra o sol
Que me lembra o balanço
Que sempre alcanço
Quando sou Rio
E aí sorrio
Dente com dente
Língua com língua
Nessa comemoração
Na mesma respiração
Aí sou Rio
Aí sorrio
Aí sou Rio
Aí sorrio.

Um comentário: